QUEM VIAJA E AONDE VÃO

São Paulo, destino mais visitado. Foto Embratur. Nestas férias até fins de fevereiro, 73,4 milhões de brasileiros estarão realizando viagens por nosso próprio país. Isso movimentará R$100 bilhões. Os números são do Ministério do Turismo.
Desse total quantos visitantes conquistará a sua cidade? Bem. Isso vai depender dos seus esforços em se organizar e se divulgar.
Mesmo em época de crise por todos os lados, eis que o Turismo mais uma vez demonstra que é o primeiro setor que reage e nos faz sair de qualquer crise. E por essa razão deverá ser o setor melhor cuidado.
A região Sudeste é a preferida (46% dos viajantes), seguida da região Sul (25%), e Nordeste (23%). Com menor procura temos a região Centro-Oeste (5%) e região Norte (2%). O deslocamento por carro é mais da metade. Seguido por ônibus e avião.

DESTINOS PREFERIDOS

A pesquisa apontou a cidade de São Paulo como a mais preferida dos brasileiros para o presente verão. Incrível verdade! Em seguida, pela temos: Florianópolis, Rio de Janeiro, Praia Grande e Salvador.
As outras cidades paulistas mais procuradas e suas colocações: Guarujá (12ª), Caraguatatuba (14ª), Peruíbe (15ª) e Santos (17ª).
Do total dos turistas, seguramente 30 milhões vão se hospedar em hotéis, pousadas, etc. Além disso, acrescente-se a necessária alimentação, bem como outras necessidades como combustíveis, etc.
Perguntamos: Não é tudo isso que alimenta a economia de uma cidade? Viva o nosso Turismo!

OS CRUZEIROS MARÍTIMOS

A importância dos cruzeiros marítimos nas costas brasileiras nos é dada quando vemos os seus números. No verão passado tais cruzeiros resultaram num impacto econômico de quase 2 bilhões de reais.
É óbvio que não temos os números da presente temporada de verão que vai até março. Mas no verão anterior a Fundação Getúlio Vargas apresentou pesquisa detalhando os gastos.
Por exemplo, só na compra de combustível, alimentos, bebidas, taxas portuárias e impostos, os navios nos deixaram R$635 milhões. Mais R$64 milhões foram para pagar comissionamentos. Salários e despesas decorrentes ficou em R$98 milhões.
Nas cidades onde os navios pararam, ali gastaram R$1,11 bilhões. E, dizer que algumas cidades não deram a devida atenção para fazer um correto serviço receptivo em seus portos... é o fim da picada!

ALTINÓPOLIS & ARTE

Jardim das Esculturas, em Altinópolis. Foto Ken Chu.Eis aqui uma cidade repleta de esculturas de alto valor a céu aberto em suas ruas e praças. São obras magistrais de Bassano Vaccarini, famoso artista plástico que ali deixou um monumental conjuntos de suas obras, marcando Altinópolis como uma cidade de arte, aliada com a natureza e aventura por suas belezas locais.
Com infraestrutura urbana eficiente, de alta qualidade, Altinópolis está a 1000m de altitude, por isso com clima de montanha agradável o ano todo. Em suas paisagens destacam-se 35 cachoeiras e 10 grutas.
Hotéis, pousadas e restaurantes dão suporte às visitações que podem ser orientadas por uma das quatro Agências de Turismo sediadas na cidade. Até porque ainda tem o Parque Ecológico, Parque da Lagoa, Parque da Santa Cruz, o Mirante e o Jardim das Esculturas.

CONHEÇA MAIRIPORÃ

Clube de Campo Mairiporã. Foto Elias Gomes.A apenas 38km do centro da capital paulistana está a cidade de Mairiporã, um lugar pitoresco e acolhedor ao pé da Serra da Cantareira, com muitas atividades de lazer ou práticas esportivas. Igualmente, ideal para turismo ecológico e turismo rural.
O município de Mairiporã abriga uma das maiores florestas nativas urbanas do planeta, com a Serra da Cantareira adequada para a prática de esportes de aventura junto à natureza e a exuberante biodiversidade da Mata Atlântica.
Também existem as trilhas para caminhadas e contemplação. A represa Paiva Castro proporciona a prática de canoagem, jet ski, barco à vela ou a remo, etc. Descubra o turismo em Mairiporã!

BOM TURISMO EM 2017

Ao enviar nossos votos de um Feliz Ano Novo, desejamos que você desfrute o turismo por todo o Brasil. Aproveite o que lhe for possível. E lembre-se das cerca de 200 cidades turísticas do Interior paulista.

(Texto de Jarbas Favoretto, MTb 32.511 – 12/2016)