EMBU DAS ARTES

Museu_do_ndio_EmbuAliás, Embu de todas as artes. Mais de vinte galerias de arte exibem trabalhos de várias regiões do país. Perto de 40 lojas oferecem artesanato em variados materiais.

Móveis rústicos também é outra opção de compra dos visitantes em 35 antiquários e outras lojas especializadas. E tem uma das maiores concentrações de objetos de arte, móveis coloniais e móveis de estilo.
Há o Museu de Arte Sacra dos Jesuítas, construído em 1690, em estilo barroco paulista. Tem um rico acervo tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Embu está incluída no roteiro "Taypa de Pilão" que é oferecido em passeios organizados. (11) 5549-9569.

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CIRCUITO ESPELHO D'ÁGUA


Trs_FronteiraUma das novidades apresentadas no recente Salão São Paulo de Turismo foi o 'Circuito Espelho D'Água', composto pelas cidades de Rubinéia, Santa Clara D'Oeste, Santa Rita D'Oeste, Santa Fé do Sul e Três Fronteiras.
É uma região belíssima e convidativa no Noroeste do Estado de São Paulo, onde as águas do rio Grande e do Rio Paranaíba se encontram para formar o rio Paraná e, com isso, proporcionam o encontro de três Estados: São Paulo, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.
José Beto, Secretário de turismo de Santa Fé do Sul, em entrevista ao Jornal de Rubinéia disse: "- A participação de Santa Fé no Salão São Paulo de Turismo é muito relevante, pois divulgamos a nossa cidade e todo o potencial regional, oferecendo ao turista a oportunidade de permanecer mais tempo na região. A nossa Estância turística tem como meta participar desta Exposição todos os anos".

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SANTA CLARA D'OESTE


O município foi criado em 1964 e também está localizado no extremo oeste do Estado de São Paulo, a 640 km da capital. Com o represamento do Rio Paraná e a formação do lago de Ilha Solteira, Santa Clara d'Oeste passou a ter excelentes condições para o turismo. Tanto é que muitos ranchos foram construídos à sua margem.

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SANTA RITA D'OESTE

Vizinha de Santa Clara, Santa Rita d'Oeste foi criada na mesma época e tem um clima tropical úmido com inverno seco. Aproveitando a beleza e o potencial turístico ali existente, ela está integrada no Circuito Espelho d'Água. Seus pioneiros reuniam-se na sombra de uma grande paineira, verdadeira tribuna pública, onde tudo se discutia e era ali que todos os interesses comunitários eram resolvidos.

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UMA GRACIOSA


Um dos 'pacotes' ou 'roteiro turístico' que a nossa Agência de Viagens oferecia e que vendíamos todas as semanas era aquele que chamávamos "Curitiba-Paranaguá".
Tivéssemos quarenta pessoas ou uma só, não importava. Quando não tínhamos lotação mínima para o ônibus, nós tínhamos o trecho aéreo até Curitiba e, de lá, bem cedo, o turista descia por litorina num dos trechos tão lindos que só a Mata Atlântica pode nos oferecer.
Com a excursão rodo-ferroviária, na subida tínhamos o privilégio de usar uma das estradas que faz jus ao seu nome: 'Estrada da Graciosa'!
Aquele trecho ferroviário nasceu de um Decreto Imperial em 1875. Estrangeiros, julgando impossível uma obra naquele local, desistiram e não quiseram se arriscar. Engenheiros brasileiros (Rebouças, Tourinho, Soares, Lange e Seriat), tomados de patriotismo, encararam o desafio e entregaram, 10 anos depois, uma obra que hoje é um orgulho da Engenharia Nacional. E é um atrativo turístico por si só.

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A MESMA MATA


A mesma Mata Atlântica nós temos no Estado de São Paulo. Se a construção do nosso trecho ferroviário não foi uma obra de risco como no Paraná, não resta dúvida termos paisagens belíssimas em todo o trecho ferroviário que desce ao litoral paulista e que podia sair do Intermodal da Barra Funda, passar pelos trilhos da Marginal Pinheiros e chegar a Santos ou Peruíbe, via Estação Evangelista de Souza (que ficou mais conhecido como o Barão de Mauá)
Chegamos a viajar tal trecho algumas vezes e, podemos afirmar: O panorama deslumbrante é de tirar o fôlego, ainda mais com as quaresmeiras em flor. Naquela época, a Agência do famoso Mestre Petená, tinha saídas quinzenais partindo de Campinas.

POR QUE NÃO HOJE?


Talvez você já esteja sabendo por qual razão o citado trecho não esteja mais funcionando. Pois a resposta é uma só: Por descaso das nossas autoridades!
Quanto mais o nosso trecho ferroviário fica esquecido, mais ele é dilapidado. O que este escriba acha muito hilário é que todos os governantes reconhecem o litoral sul do Estado de São Paulo e o Vale do Ribeira como os que mais precisam de apoio, de ajuda e de dinheiro. Só que ninguém faz coisa alguma a respeito!
O referido trecho ferroviário aqui aludido deveria ser totalmente recuperado. Traria outra excelente opção turística e, porque não, viria colaborar com uma parte do Estado que precisa ser mais bem tratada.

 

(texto de Jarbas Favoretto, MTb 32.511 –03/08/2010)